terça-feira, 21 de agosto de 2018

Bolsonaro e a crise pessoal 1: embate com Marina Silva

O debate da rede TV! se repetiu com os candidatos mostrando-se como são, em suas posições ideológicas e temperamentos. Mas, desta vez, os holofotes se voltaram para Jair Bolsonaro, em dois momentos. Neste texto destaco o momento do embate com Marina Silva.
Duas figuras muito distintas: uma, formada na caserna, defensora das políticas de moralização militar da sociedade; a outra, moldada pela luta dos seringueiros por melhores condições de trabalho, com forte espírito político, a princípio na esquerda, para hoje estar em cima do muro.
O apreço à fé cristã é afinidade entre ambos, o que os leva a encarar reservadamente a massa LGBTI, mas com nuanças diferentes. E foi no tema dos direitos humanos, inclusive no trabalho, que a semelhança se dissolveu.
Ele defendia a diferença salarial entre os gêneros, o porte de arma pelos "cidadãos de bem", a militarização na educação, e a "redefinição" dos direitos dos LGBTI. Marina discordava, com argumentos até bastante sólidos para defesa da igualdade na diversidade, olhos nos olhos do militar, mostrando-se uma adversária à altura. Ao ponto de calá-lo na falta do que argumentar a mais para defender suas propostas.
Será que nesse embate Marina Silva ganha pontos para o pleito? Resta saber, em posterior debate.

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