Dilma
sai de cena e entra Temer, cuja impopularidade se endureceu com as grandes
mídias espetacularizando “bons ventos na economia”, “retorno do emprego” e
“subida do PIB”, após anúncio da “Ponte para o Futuro”.
A
Ponte: Fracasso da Reforma Política. Aprovação de projetos polêmicos a
preços astronômicos. Enterro do pacote anticorrupção de Dilma. Perda de vários
direitos trabalhistas. Mais perdão e isenções para gigantes empresariais,
bancos e grande imprensa. Salário mínimo perdido. Inflação real desmentindo a
oficial com aumentos frequentes penalizando o povo. Acordo trilionário com a
Shell. Ameaça de privatização dos Correios e da Petrobrás. Desvios repetidos de
grana dos serviços públicos essenciais para publicidade, subsídios e outros.
Intervenção militar no Rio. Abusos financeiros do judiciário, que mantém livre
gente altamente perigosa. Fim da Farmácia Popular. Fatiamento do Pré-Sal a
preços irrisórios.
Consequências: Demissões nos Correios e
no BB. Retração da produção interna. Quase 30 milhões de desempregados. Greves.
Pobreza e violência urbana explodem. Imprensa admite: ricos enriquecem mais,
economia e imagem do país lá fora afundam - apesar da insistência da grande mídia mais recentemente divulgar que a economia está se aquecendo.
Resultado final: crise socioeconômica,
política, moral, institucional e existencial.
Restou ao povo a certeza implacável de que já viu esse
filme antes, com inúmeros flashes em
preto e branco, de várias décadas atrás. É, patuleia, essa é a Ponte para o
Futuro... do Pretérito. Que não tem levado nada nem ninguém a lugar nenhum.
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