domingo, 5 de agosto de 2018



Crise nas relações de trabalho

Há quem diga que as relações de trabalho, mesmo funcionais, sejam no fundo pessoais. Há quem discorde, apontando que a eficiência funcional exige a frieza necessária à produção. Mas mesmo a confiança na presteza de certo funcionário tende a ser movida por empatia pessoal quando soltam o genérico “Fulano é melhor do que Cicrano”.
É normal se dar bem com uns, ser legal com outros e até não gostar de alguém específico. Conflitos eventuais são normais e bons para identificação e resolução de falhas, mas se são muito frequentes, sinalizam assédio moral, sentimentos pessoais negativos ou relação de poder, que desmotivam o funcionário “visado” e prejudicam seu desempenho. Mas há solução.
Um diálogo franco, aberto e com respeito mútuo, permite a identificação e a busca conjunta para resolver o problema. Se não for este o caminho, é melhor o dominador buscar um plano de reeducação ou, quiçá, uma consulta psiquiátrica.
O respeito é imprescindível. Cada pessoa é única em seu jeito de ser/agir, temperamento, ideias e ritmo de trabalho, não por má vontade ou acomodação. O funcionário deve saber se trabalha com ou para a equipe: subordinação e submissão são diferentes, e relações de poder evidenciam a crise civilizatória e de humanidade que vivemos. Não custa nada fazer a Lei Áurea funcionar!

Um comentário:

  1. Olá! Acabei de criar este blog. Este pequeno artigo vale como experiência para os próximos que virão. Como indica o nome, as publicações seguem tema livre, desde que possibilitem debate e reflexão por parte dos leitores, pois este é o objetivo final deste blog.

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