Crise nas relações de trabalho
Há quem diga que as relações de trabalho, mesmo funcionais, sejam no fundo pessoais. Há quem discorde, apontando que a eficiência funcional exige a frieza
necessária à produção. Mas mesmo a confiança na presteza de certo funcionário
tende a ser movida por empatia pessoal quando soltam o genérico “Fulano é
melhor do que Cicrano”.
É
normal se dar bem com uns, ser legal com outros e até não gostar de alguém
específico. Conflitos eventuais são normais e bons para identificação e
resolução de falhas, mas se são muito frequentes, sinalizam assédio moral,
sentimentos pessoais negativos ou relação de poder, que desmotivam o
funcionário “visado” e prejudicam seu desempenho. Mas há solução.
Um
diálogo franco, aberto e com respeito mútuo, permite a identificação e a busca
conjunta para resolver o problema. Se não for este o caminho, é melhor o
dominador buscar um plano de reeducação ou, quiçá, uma consulta psiquiátrica.
O respeito é imprescindível. Cada pessoa é única em seu jeito de ser/agir, temperamento, ideias e ritmo de trabalho, não por má vontade ou acomodação. O funcionário deve saber se trabalha com ou para a equipe: subordinação e submissão são diferentes, e relações de poder evidenciam a crise
civilizatória e de humanidade que vivemos. Não custa nada fazer a Lei Áurea
funcionar!
Olá! Acabei de criar este blog. Este pequeno artigo vale como experiência para os próximos que virão. Como indica o nome, as publicações seguem tema livre, desde que possibilitem debate e reflexão por parte dos leitores, pois este é o objetivo final deste blog.
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