quarta-feira, 29 de agosto de 2018

João Amoêdo: novo nome a trabalhar duro na velha política neoliberal

Entre os candidatos na retaguarda das intenções de votos destaca-se João Amoêdo. Destaca-se não por questão de representatividade, mas pelo perfil que vende.
Em uma entrevista publicada pela Veja Online, Amoêdo revelou seu patrimônio declarado em 480 milhões de reais, fruto de "anos de muito trabalho duro", o que já dá margem de suspeita sobre ele: na verdade um banqueiro. Qualquer trabalhador sabe que atingir esse notável patrimônio com salários modestos, mesmo por anos a fio e sem cometer delito, é uma meta praticamente impossível na melhor das hipóteses.
No que tange à polêmica relacionada à ONU, ele se disse favorável às interferências da entidade, de modo a contribuir para o "restabelecimento da ordem e aos direitos humanos".
Sobre a política de direitos humanos, ele se declarou favorável aos direitos dos LGBTIs. O que faz sentido, visto que este público costuma consumir mais do que o homossexual, segundo o Correio Brasiliense de 2013.
No que se refere à reforma trabalhista, ele a declarou como um "feito positivo do governo", alegando que desonera os empregadores, e à reforma previdenciária, também se mostrou favorável, mas que "fará uns ajustes". Resta saber que ajustes serão estes, e adivinhem para quem vai sobrar.
Sobre políticas públicas, Amoêdo foi claro: "sou a favor da privatização de todos os serviços públicos", garantindo ser possível "atendimento público pela iniciativa privada", justificando-se na velha ideia de "estado ineficiente", a ser substituído pela "eficiência do mercado". Declarou que até na educação básica, dever público por lei, pode ser totalmente privatizada.
Bem, nesse ponto qualquer bom entendedor poderá saber que, nesse ponto, ele realmente trabalhará com o mesmo interesse e afinco com que diz sido a origem de sua fortuna.



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