Vocês já devem ter percebido que esta imagem identifica a série de Análises Curtas. E segue aqui o 5º episódio. Espero que não haja novo texto estilo solo aqui, como aconteceu com o anterior.
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Polarização política
Diferentemente de anos atrás, a geral popular, em espacial os pouco escolarizados e mais simples, absorveu a polarização como termo político, em tempo de eleição. Pela graça da grande mídia, impressa ou na internet. Em si não é ruim, pois reflete a linguagem elástica. Mas, há mais a analisar sobre.
A polarização sociopolítica é a divisão de uma sociedade em dois polos políticos, opostos ou não ideologicamente, mas sempre na ação política. A mídia tem postado a polarização como "direita x esquerda", uma regra não aplicável globalmente. Afinal, sociopolítica é um tema muito amplo.
Embora seja fácil entender a polarização em si como elemento natural na democracia, o fato de, no Brasil, a grande mídia a ter explicitado a partir da era Temer fez com que a patuleia a entendesse como negativa. E tudo por conta de um fator: a explosão do extremismo bolsonarista.
O bolsonarismo se alimenta no ódio por meios como fake news, guerra cultural (pânico moral em cultura, costumes e comportamento) e anticiência, contribuindo para a transformação de uma saudável divisão democrática em um ringue às vezes letal. A nossa mídia citou a polarização nesse contexto.
Nos EUA foi quase idêntico. Em 2016 Steve Bannon já montava o movimento trumpista (Donald Trump), com os elementos desinformadores captados pelo bolsonarismo. A polarização de lá, sempre marcante, só foi mencionada por aqui quando das eleições de 2020.
Como se vê, a mídia responde pela associação falsa entre a polarização sociopolítica e mal-estar, fazendo com que a patuleia a entendesse como um elemento antidemocrático. Um erro primário nesse campo, mas válido para manter a massa o mais longe possível de nomes incômodos ao capital.
Para saber mais
- https://www.politize.com.br/o-que-e-polarizacao/? https://www.politize.com.br/&gclid=Cj0KCQjwmdGYBhDRARIsABmSEeOoy-GhftuBOLK08S-mpMuktRSW37I0rwmxurrtX1I6-TIBa7rOGyMaAjGJEALw_wcB
- https://www.vox.com/21299730/george-floyd-democratic-party-joe-biden-black-lives-matter-protests-2020-identity-politics (em português: "em louvor da polarização")
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Atentado a Kirchner e feriado: reflexões do Brasil
Em 2020, os países mudaram drasticamente suas rotinas em decorrência do novo evento da pandemia de C19. Não foi diferente na América do Sul, onde os dois países protagonizaram medidas díspares extremas: a Argentina foi campeã global de lockdown, e o Brasil seguiu o negacionismo - o que refletiu na imensa diferença no número de mortes.
Neste 2022, ano de queda da criticidade da pandemia por graça da adesão maciça à vacinação, a cidade do Rio de Janeiro protagonizou um fato inédito: o prefeito Eduardo Paes decretou este dia 2/9 como feriado municipal, para comemorar justamente o fim oficial do que mal aconteceu: o lockdown.
Na política, um susto na Argentina: a vice-presidente Cristina Kirchner escapou de um atentado em Buenos Aires. O autor, Andrés, brazuca filho de argentino, meteu a arma a centímetros do rosto dela, mas não atirou. Foi logo preso. Reconhecendo a falha de segurança, o presidente Alberto Fernández decretou feriado em 2/9.
Diante disso, deixo para os leitores a conclusão de qual dos eventos realmente teve peso maior para ser relembrado no feriado. Pois vale lembrar de que o Brasil não foi justo em decretar feriado de 15 de janeiro para comemorar o fim da ditadura empresarial-militar (1964-85), que aterrorizou o país.
Em 15/01/1985, o Colégio Eleitoral em Brasília elegeu o primeiro presidente do pós-ditadura: Tancredo Neves. Este morreu em seguida, em circunstâncias ainda controversas, e foi substituído pelo seu vice José Sarney. que por decreto deu os primeiros passos da redemocratização, incluindo eleição direta para presidente da República.
Por conta desse acontecimento histórico, 15/1 deveria ser lembrada como feriado para comemorar o fim da ditadura empresarial-militar. Mas, num país em que logradouros e monumentos são batizados com os nomes sanguinários de nossa história, essa data infelizmente se perdeu no esquecimento.
Agora estão informando que o brasileiro nazifascista que assustou Cristina Kirchner seria ligado a ela. Mas, a julgar pelos contextos envolvendo todos os atores, comparando-se com a controversa facada em Bolsonaro, tal informe passa suspeita. Mas deixa isso para outro artigo.
Para saber mais
- https://www.pragmatismopolitico.com.br/2022/09/saiba-quem-e-o-brasileiro-que-tentou-matar-cristina-kirchner-na-argentina.html
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Salles e o motoboy: cenas do vale-tudo
Após um tempo "sumido", o ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro Ricardo Salles tem mostrado a que veio. No domingo anterior, quando do primeiro debate dos presidenciáveis na Band, ele protagonizou com Janones a baixaria que só não chegou às vias de fato porque foram contidos pelos presentes.
Nem se passou uma semana e, logo no início de setembro, ao sair de universidade privada onde havia um encontro acadêmico, saiu da instituição e ao fazer a curva para pegar a rua, em alta velocidade bateu na moto de um motoboy. Caiu fora, sem prestar um ajuda, deixando testemunhas aturdidas.
Ainda que a única parte danificada tenha sido a sua moto, o motoboy se preocupou com a chance de trabalho perdido por conta de seu instrumento de trabalho ter sido atingido. É um trabalhador, que rala muito para ter receber tão pouco. Por que houve isso, é válido explicar reflexivamente.
As reflexões seguem para o motoboy e para Salles. O primeiro é de uma categoria de trabalhadores que, devido à precarização de ganhos e direitos, têm que maximizar seu trabalho no trânsito caótico dos grandes centros. É maximizar o possível para obter o mínimo possível.
Já a conduta de Salles grita por si, que "aqui é Bolsonaro, p*a!". Nem é preciso se aprofundar aí, já sabemos. Mas é só um dos sentidos do seu recado. O outro sentido é o de sua representação classista "de cima", que herdou a cultura escravocrata que despreza o trabalhador que, como o escravo, está preso em seu trabalho para sobreviver.
O motoboy é um dos tantos exemplos de trabalhos que aprisionam, não pela lei trabalhista, que é frouxa, Ele está inteiramente preso pela corporação que o controla e vigia, pela urgente necessidade de sobrevivência para ter o que comer no dia seguinte e batalhar de novo após noites maldormidas.
Tal como tantos bolsonaristas de classe média ou média-alta, Salles se acredita "no alto" e livre para o vale-tudo pelo seu mito. Talvez, sem se dar conta de está preso ao mito, pois qualquer deslize o condena a doses elefantinas e eternas de banimento absoluto e desprezo. Até a prisão pelo STF em futuro não muito distante.
Para saber mais
- https://www.pragmatismopolitico.com.br/2022/09/ricardo-salles-atropela-motociclista-e-foge-do-local-sem-prestar-socorro.html
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Esquerda recua e extrema-direita aproveita
Histórico progressista favorável à maconha e aborto como assuntos de saúde pública, o candidato a governador do RJ Marcelo Freixo recentemente recuou de suas antigas pautas, dizendo que esses temas "não são prioritários no momento". Isso tem despertado muitas conjecturas entre a patuleia fluminense e cientistas políticos nessa caminhada eleitoral.
Pois, antes de qualquer conclusão precipitada, vale salientar que o PSB, atual partido de Freixo, tem nomes tanto à esquerda quanto o indigitado e o ex-governador maranhense Flávio Dino, quanto outros nomes mais centristas e de pensamento econômico mais liberal. E isso pode influir nas chances eleitorais de Freixo.
Mas não é só a questão eleitoral que pega na lógica de Freixo. A fome e a degradação progressiva dos serviços públicos essenciais se colocam como prioridades sociais mais emergenciais, forçando-o a empurrar para oportunidades futuras aqueles temas, ainda considerados tabus no contexto sociopolítico brasileiro.
Acontece que, com isso, quem se aproveita de continuar nos discursos dos temas tabus é a extrema direita. Apesar do inaudito acúmulo de evidências de corrupção e outros crimes com a grana pública praticados por Bolsonaro e outros da caterva, a extrema direita ainda segue em alta no RJ graças aos discursos ultramoralistas.
Para conter essa onda ultramoralista que tampona, como eficiente cortina de fumaça sustentada por fake news, está aí a chance de contra-atacar, usando de coragem e poder de convencimento para, justamente, frear a já gravíssima situação prática dos temas tabus mencionados na sociedade brasileira.
Pois o que a patuleia costuma desconhecer, até por interesse de agentes poderosos, é justamente o hábito dos governos extremistas de esconder as altíssimas taxas de drogadição e de abortos clandestinos, que decorrem na progressiva degradação da qualidade de vida e mesmo na letalidade dos que se tornam vítimas das respectivas práticas.
Fonte: newsletter The Intercept, por email
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Chile mantém Pinochet
Após 1 ano de gigantesca revolta popular contra os danos socioeconômicos do neoliberalismo, em 2020, o então presidente do Chile Sebastian Piñera pautou uma nova assembleia constituinte formada de parlamentares e representantes populares. Saiu do governo já deixando um texto esboçado.
A revolta popular repercutiu no mundo com fotos icônicas. Nada deteve os rebeldes, nem mesmo a pandemia e os temidos carabineros, a versão chilena da nossa Polícia do Exército da ditadura militar, que caçava, prendia e torturava "subversivos" nas delegacias.
No pleito presidencial chileno de 2021 venceu o jovem Boric, o primeiro progressista eleito desde o pós-ditadura local. O último foi Salvador Allende, deposto por golpe militar que pôs à frente o general Augusto Pinochet, que protagonizou a ditadura mais sanguinária da América Latina.
A eleição de Boric finalmente acalmou as ruas, pois o governo já apontava para retornar a atenção social do Estado em saúde, educação e outros serviços. E ali ficou público o novo texto constitucional, de caráter mais progressista.
No Chile, o povo tem mais poder participativo na política. A Constituinte elabora o texto e após revisões, o disponibiliza para plebiscito popular. Assim, em 4/9, a geral votou, com direito a uma megamanifestação popular pacífica pela nova Constituição. Mas ocorreu uma ironia.
Apesar da maioria ter votado em um líder progressista e este ter contado com a massa popular que encheu as ruas, surpreendentemente, a nova carta magna foi rejeitada por mais de 62% dos votos.
Foi optada a manutenção da carta vigente, elaborada por Pinochet no início dos anos 1980, de caráter neoliberal a privatizar todos os serviços públicos essenciais e a previdência, com ajudinha de... Paulo Guedes. Sim, o próprio, hoje o sinistríssimo ministro de Bolsonaro.
Os motivos da reprovação do novo texto são muito discutidos. Mas pelo menos uma coisa é certa: tal como o Brasil, no Chile há muito tempo manda uma elite reacionária e corruptora, que fez do país refém do sistema financeiro. E Guedes, na era Pinochet, praticamente dissolveu o Estado.
A derrota do texto cidadão chileno é um recado ao Brasil. Pois Guedes já deixou a sua marca em nossa Carta, graças à afinidade com governos totalitários. Além de ferrar a nação e investir em paraíso fiscal como agente público ativo e com nossa grana, ele nos "privatizou"* para os bancos.
* N. da A.: Será escrita análise sobre isso em artigo solo.
Para saber mais
- https://www.brasildefato.com.br/2022/09/04/chilenos-rejeitam-nova-constituicao-em-plebiscito
- https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/09/06/mpf-investiga-se-ministerio-da-economia-liberou-acesso-a-dados-biometricos-e-biograficos-de-brasileiros-para-bancos.ghtml*
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7/9, o louvor ao fálico
Com a proximidade da chegada do dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro moveu mundos e fundos para trazer de volta o turíbulo com o coração do imperador D. Pedro I conservado em formol há quase 2 séculos. E eis que conseguiu o feito.
Em 7/9, Brasília amanheceu menos verde-amarela do que Bolsonaro gostaria. Não só pela PMDF impedir a entrada de caminhões e outros veículos particulares na Praça dos Três Poderes, mas também, e talvez principalmente, por ordem do desafeto Alexandre de Moraes, o popular Xandão.
Ainda assim, acompanhado do Véio da Havan, o histriônico pastor Silas Malafaia e outras figuras, o presidente da República se viu livre para fazer do 7/9 seu grande dia de campanha. Narcísico, reagiu irritado com um gesto papagaiado momentâneo do megaempresário das lojas vazias.
O discurso para a plateia foi parte da campanha eleitoral. Já éramos para saber que ele iria se portar assim, só não esperávamos que ele se gabasse narcisicamente, em repetido "imbroxável", o que gerou debate de um lado sobre sua conduta, e de outro, memes e charges sobre a sexualidade do presidente.
Ao falar de sua esposa, Bolsonaro incitou os fãs a se casarem para ser felizes. Para o filósofo Paulo Ghiraldelli, uma referência à felicidade de Lula e Janja, supostamente ausente no seu casamento com Michele. Mas aí já se resvala em sentimento privado, íntimo.
A comparação Michele-Janja pode ter explicações. Belezas comparadas? Bem, beleza é um ponto totalmente subjetivo. Ou, talvez, a percepção do presidente de que faltaria em Michele um caráter de mais cuidado, como Janja visivelmente demonstra com a saúde e segurança do pstista.
Mas, enfim, no 7/9 houve qualquer coisa, menos qualquer referência à independência nacional. O tão requisitado coração do Imperador não apareceu ao público. Foi uma mescla de dia da virilidade presidencial com campanha para a reeleição.
Para saber mais
- https://www.youtube.com/watch?v=AldNo3EcDAw (Meteoro Brasil- Bolso perdeu voto dos brochas)
- https://www.youtube.com/watch?v=OnEE-lH6gNs (Meteoro Brasil- 7/9 não acabou)
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Independência, um fato feminino
Uma pintura, por sinal muito bonita, revela a imagem do jovem D. Pedro I, cercado por seus cavaleiros da guarda imperial, empunhando sua espada para o alto e gritando "Independência ou morte!" às margens do rio Ipiranga, hoje um poluído córrego na capital paulista. É a romantização do surgimento do Brasil independente para a grande massa popular.
Além do fato, muito se romantiza a ideação da Independência nacional a D. Pedro I, que logo foi coroado Imperador, inaugurando a primeira fase do regime monárquico, o 1º Império. Como costume, a atribuição tradicional imortalizou o personagem.
Mas estudos historiográficos demonstram que a articulação da Independência do Brasil não surgiu na cabeça de quem se tornaria o nosso primeiro imperador. A luz veio mesmo da esposa Leopoldina, uma austríaca da dinastia dos Habsburgo que abraçou com força a brasilidade e, por isso, ganhou simpatia da patuleia na época. Ela era bem mais popular do que D. Pedro.
A Independência foi considerada por Leopoldina uma medida salutar, pois a relação entre Brasil e Portugal estava desgastada desde a Revolução do Porto (1820). E, claro, D. Pedro ambicionava ter seu trono como monarca, alcançado após a declaração de emancipação nacional em 7/9, reconhecida somente mais tarde por Portugal.
O tempo passou, com vários fatos, como o despertar do abolicionismo e do republicanisno. Veio a República, e com ela, mais e novos fatos em altos e baixos. Agora passa pelo desastroso governo do antirrepublicano Jair Bolsonaro, que decidiu sequestrar para si o 7/9 como forma de fortalecer a sua ideação golpista, atiçando milicos e seus fanáticos.
Neste 7/9/2022, o presidente quis a todo custo dar virilidade ao dia pela autopromoção de sua própria masculinidade. Mas, nada que apague da história a feminilidade de quem idealizou a nossa emancipação, que reforça a validade de um antigo ditado popular, segundo o qual, "por trás de um grande homem, há uma grande mulher". D. Pedro I que o diga.
Fonte da análise: Newsletter The Intercept - enviada por e-mail.
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O triunfo de Bolsonaro
Além da real beligerância preconceituosa, o presidente Bolsonaro tem sido sempre taxado de "retardado", "louco" ou "burro". Pode até haver algum fundo verídico, mas isso nos levou a subestimar demais as faculdades mentais do mandatário, que viu nisso oportunidade para enganar.
Há vários exemplos fáticos em todo o seu governo, que ocorreram quando ele prendia a atenção da patuleia com suas tiradas de mau gosto, que têm servido de cortina de fumaça para que ministros e parlamentares atuassem, sem sobressalto algum, para concretizar fatos que hoje pesam no país.
Como os exemplos são muitos e a intenção é publicar um texto curto, apenas serrão postos para melhor entendimento.
Nós soubemos da aprovação da PEC que privatizou a Eletrobrás, mas ninguém ligou os aumentos quase diários da conta de energia à venda da empresa, sem direito a melhoras. Alguns dos que viram preços estacionados no pós-privataria disseram que "privatizar é mesmo uma boa".
Na mesma época dos assédios sexuais e morais do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, um amigo dos Bolsonaro, ninguém soube da tesourada nos recursos destinados ao programa de combate à violência de gênero. E quando soubemos, o presidente ironizou que "isso só acabará se a mulher mudar sua conduta".
O debate sobre a regressiva¹ reforma tributária de Guedes e o IR incorreto foi secundarizado pela atenção popular e midiática concentrada nas constantes aglomerações promovidas por Bolsonaro nos picos da pandemia de C19. Resultado: a patuleia com 1,5 SM² já deverá se declarar ao Leão em 2023.
Após muita luta, a enfermagem comemorou a aprovação parlamentar e sanção do piso salarial pelo governo. Uma oportunidade eleitoral para os políticos. Mas Bolsonaro vetou o aumento proporcional à inflação, e o STF atendeu a interesses de setores ligados à CNSaúde³ tornando inconstitucional a PL do petista Fabiano Contarato.
Entre pentecostais e neopentecostais, Bolsonaro teve total liberdade de ideologizar o cristianismo em discurso fundamentalista de campanha. Daí essa população ser a mais negacionista, bolsonarista e pobre também, e ser um dos grupos mais fortemente atingidos pela onda de C19.
Bolsonaro viu em 7/9 nova oportunidade de distrair geral em campanha ilegal, pois nesse dia uma queimada hard no oeste amazônico esfumaçou até o centro-sudeste brasileiro, e Guedes cortou R$ 10 bi da Saúde, comprometendo a Farmácia popular e a disposição de fármacos para doentes crônicos, HIV e transplantados.
Muitos ainda perguntam como Bolsonaro mantém bom potencial de voto mesmo com toda espécie de crimes e violações, por todos os meios possíveis. Talvez a melhor explicação esteja na sedução das tiradas com olhos azuis. Por isso que, mesmo saindo de cena, ele já deixou sua marca como seu maior triunfo.
¹ Quando a taxa incide mais quanto menor a renda. É uma prática injusta e corriqueira.
² Salário-mínimo (SMs no plural)
³ Confederação Nacional de Saúde suplementar, representa as entidades de saúde privada.
Para saber mais
- https://www.youtube.com/watch?v=vw90kgV7wA8 (UOL- assassinato em MT)
- https://www.youtube.com/watch?v=3Uurymanq08 (Portal do José- Bolsonarismo mata novamente)
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